7 juin 2004

#Dia D#



A parada de sete de setembro era a minha maior referência militar até presenciar o aparato de segurança que os EUA montou na Normandia e em Paris pra proteger Mr. Bush, a rainha Elisabete (quem come repete!) e sua turma; 60 anos do começo do fim da segunda guerra, nunca vi tanta gente fardada em toda minha vida. Eu, brasileiro, sobrevivente do congestionamento de São Paulo, do churrasco grego da praça da Sé, do banheiro da Lôca, pareci meio fora de contexto no meio de tantos militares, tantas barricadas. Ainda por cima acompanhando um grupo de 48 ingleses, sedentos por informaçoes exclusivas de sua propria historia, contadas por um goiano acostumado a freqüentar a pecuaria de Goiânia todo o mês de maio. Grosso modo, quando não estava preocupado com o sotaque cockney do motorista do onibus (que me fez pensar que minhas aulas de ingles desde de 87 nao valeram pra nada), eu aproveitava a balburdia vestida de organização daquele dia no norte da França. Mãe, você sabe onde eu coloquei meu livro do Erick Hobsbawm, aquele que segurava a porta?

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